quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ao lindo jovem rapaz

O que haverá de fazer ela?
Ela descobriu o sentimento nele
E agora? À distância os separam
Mas ela ainda tem o brilho nos olhos
Um amor imenso esperando para partilhá-lo com ele
Nele ela descobriu o amor, descobriu que
Sofre de verdade, descobriu que por ele
Toda lagrima caída vale a pena.
Será ele grandemente especial assim para ela?
Ah, nela existe amor, não amor de novelas, não amor cheios de interesses, é puro, é verdadeiro.
E ele? Ele se encontra enigmático, ele esta dividido.
Ou será que ele ainda não descobriu o amor?
Ela? Ela está disposta a ensinar, mas o amor não se ensina.
Ela está de coração aberto para que ele possa descobrir o amor ao lado dela
Há amor sem restrição nela, há verdade em seus sentimentos e em suas palavras.
Dele ela quer uma chance, uma chance de ver as estrelas com ele, de pegar em suas mãos
De fazer carinho em seu rosto, de poder dizer EU TE AMO sem medo
Nela? Nela há amor de verdade
Ele? Ele pode descobrir esse amor de verdade
Ele? Ele é o amor dela

Ela? Ela quer ser o amor dele

Autoria: Renata Santos

Manhãs

Já tentou traduzir cada manhã de sua vida?







Bem coisas assim são difíceis de traduzir, mas sabemos o quão as manhãs são significativas para nós.
Talvez eu escreva minhas manhãs como elas são ou com um sonho jogado em versos.
Manhãs, belas manhãs são as minhas, é o milagre da vida se repetindo ao despertar-me todos os dias.
Minhas manhãs virarão canção, poesia talvez ou silêncio procurando barulho me despertando do tranze das nuvens brancas ou do cair da chuva.
Quem disse que manhãs chuvosas, de nuvens cinzentas não são belas? Quem o disse nunca olhou o meu porta-retrato. Nele está o motivo das minhas manhãs mais belas.
Ah se minhas manhãs viessem regadas de sorrisos e bom dias infindáveis.
Ainda bem que haverá a manhã do outro dia, quem sabe meu porta-retrato não crie vida e me diga bom dia. Pode ser cantado, pode ser declamado, pode ser apenas audível, pode ser no silencio do sorriso.
Apenas quero que o porta-retrato veja que minhas manhãs são belas e desejáveis porque ele está lá.
Ah, meu porta-retrato. Ah, minhas manhãs tão belas.


Autoria: Renata Santos

Desespero


O desespero que aflige é o mesmo que mata, é andar de olhos vendados.
Duvidaram de muitos que no desespero disseram que se matariam, mediante as essas duvidas encontra-se muitos corpos sem vida, que no meio do desespero resolveu encontrar calmaria.
O desespero nada mais é que não encontrar uma saída.
Estou entrando em um labirinto agora, e agora o que sinto é medo, medo de não encontrar a saída, o desespero não é predominante agora, mas ele já me sobressaiu, me deixou pálida, assustada.
O medo nos torna prisioneiros de nós mesmo, gerando dúvidas, incertezas e mais medo do próprio medo.
Contudo o medo pode nos impulsionar a ir à luta, a enfrentá-lo, a seguir em frente.
Quando o desespero bater haverá algo que me manterá viva, quando me vier o medo haverá algo que me fará seguir em frente.
Nesta vida o paraíso às vezes pode nos custar o sofrimento.
Autoria: Renata Santos

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ao jovem rapaz II


Mente aberta
O coração bate forte, muito forte quando vê o ser amado passar, com um lindo sorriso na face então enlouquece o pobre coração que tem medo de se entregar.
Coração delator seria o meu se o abraçasse nesse instante. Inventaria qualquer desculpa para não confessar-te que ele bate pela alegria de te vê, pela emoção de te amar.
Você! Somente você é o que meus olhos quer enxergar, o dia é a tua beleza, a beleza que de ti vem de dentro para fora o tornando o mais belo ser de toda humanidade.
Como é bom amar, tudo parece poesia, tudo parece canção.
Seu olhar, seu sorriso refletidos na beleza do sol estão, nas nuvens azuis, tudo que é belo reflete você.

Com Amor


Autoria: Renata Santos

PS: Ele? Ele é o amor dela

... e espaço para pensar

A verdade do que somos nós estaria ela revelada em nosso caráter? Ou apenas não existe verdade daquilo que realmente somos?
Criaturas enigmáticas é o ser humano, confuso em sua pobre “liberdade”.
Liberdade que mata, que prende, que desfalece, a liberdade nada mais é o andar com as nossas próprias pernas. E quando é que andamos com as nossas próprias pernas, se sempre temos alguém dando as directrizes de nossas vidas?
Destroem nossos sonhos e deturpam nossa fé, o mundo está cheio de heróis de medo e medo que nos tornam heróis.
Onde está a capacidade humana de amar sem restrições? Onde se perdeu os valores humanos? Quem poderá nos salvar da ruína que assola nossas vidas?
Enquanto houver vida haverá morte, guerra, ódio e destruição, mas haverá também corações em luto, corações mergulhados em tristeza, corações partidos que com o pouco de amor que restou dentro de si haverão de “salvar” a humanidade, não com o pouco de amor que lhe restam, mas com o todo que ficou perdido dentro de cada um.
Enquanto houver amor teremos chances de salvarmos a nós mesmo.


Autoria: Renata Santos

Vida X Ser humano

Um estado complexo é a vida, mas ao longo dos dias se torna menos complexo, afinal complexo é o ser humano.

O ser humano em tudo que se torna pode trazer alegria e dor, vivem um redemoinho de sentimentos, sentimento que às vezes mal administrados, vive em súbitos de alegria e tristeza, entre o amor e o ódio, entre a razão e o coração, todos somos assim.
Sentimentos existem para serem vividos, muitas vezes estamos em estado permanente de alegria ou tristeza, mas quem nunca viveu um reboliço de sentimentos? Esses vividos ao mesmo tempo? Vai entender o coração e a mente do ser humano, e já que temos os sentimentos que os vivamos sabendo administrar cada qual.
Que soframos e nos declaremos felizes, que nos dias mal possa haver contentamento de algo, algo que pode ser simples mais que haja contentamento.
Que tentemos chorar mais de alegria do que de tristeza, que possamos abraçar sem medo os sentimentos bons e nos desfazer em segundos dos sentimentos ruins, que possamos dar amor, alegria mesmo que não a tenhamos no presente momento.
Amar é uma virtude, odiar “castigo”, estar alegre é momento, ser feliz é permanente.
Mesmo nos momentos mais tristes, mesmo nos dias de constantes atribulações que possamos nos declarar felizes.

Autoria: Renata Santos