segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Terra de Perdição


Sempre foi a mais rica,
Sempre foi a mais bela,
Sempre teve a maior ferida,
Sempre esteve na maior sela.

Presa por amarras,
Que a Senhora mesma teceu,
Nunca te libertastes,
Porque a revolta não te varreu!

Tens um povo faminto,
Que morre em teu seio calado,
Dentro de teu labirinto
Afugentas pobres dourados.

Com tanta vida,
Morta és!
Com tanta riqueza,
Pobre és!
Com tanto amor,
És infeliz!

Mas com tantos ais,
Ainda assim é minha Terra,
Aquela que meu peito ama,
Aquela que me faz feliz!

Autoria: Nathallia Vilela Protazio

Site: http://www.meupretextododia.blogspot.com/