segunda-feira, 13 de julho de 2009

Medos

Quantas vezes nos silenciamos diante de nossos medos?

Somos fantoches de nós mesmo, o que será de nós se os nossos medos nos levar para longe do que realmente somos?

Vivo a pensar em que tipo de pessoa me tornarei.

Sonhos, esperança, milagres já não existem mais para mim, o que sobrou foi dor, lagrimas vãs que não mudara nada.

Bem que eu gostaria ir de encontro de algo que me fizesse renascer. Será que poderia eu renascer? Deixar para trás o que eu estou me tornando?

Sou escravo do medo, das frustrações, das dores que me enterram viva. Onde encontrarei meu fôlego de vida?

Tantas perguntas são feitas, poucas respostas são dadas.

Fujo do que não compreendo e o que compreendo eu não enxergo.

O desconhecido me assusta, o que conheço me fascina o que me fascina, me aterroriza.

Estou preso dentro de mim, e dentro de mim estão presos todos os meus medos.

Vou caminhar tentar não cair.

Não posso viver achando que tudo para mim acabou, já não posso mais agüentar essa dor e ela tem que passar.

Leva-me para longe, longe de mim, meu corpo corresponde minhas vontades.

A cada dia deixo de existir um pouco.


Autoria: Renata Santos