terça-feira, 29 de junho de 2010

Triste tristeza



Quando não há sorriso, quando tudo que sou já não é
mais verdade, quando eu
já não sou mais ombro, quem será meu colo? A tristeza é inevitável, faz parte de qualquer
crescimento.


Mas
quando se está totalmente sozinho, quem ajudará a enfrentar os medos? Não adianta querer apenas o bem, não basta só amar, nem mesmo estar presente só quando há sorrisos.


E no sofrimento, quem vai embalar meus sonhos? Não quero ser lembrada apenas quando o meu silêncio fizer moradia. Não adianta apenas ser amigo, temos que caminhar juntos. Por que se eu cair quem é que vai me levantar? A coragem não esta em enfrentar os medos, é ter coragem de expor sentimentos, o choro, a dor que não cala, persiste e faz parte de mim.

Sentimentalizado: Renata Santos

Ouça

Ouvindo

Nome da música: Realejo

Interprete: Fernando Anitelli (O Teatro Mágico)


Para dias de estresse total, para dias ensolarados sem paz, para dias em que a morte parece bem perto.

O sol brilha lá fora e meu único desejo é dormi.

Talvez dormir em algum braço seguro que não me deixe cair do abismo, que me ofereça abrigo, que embale meu sono.

Quando fecho meus olhos nada encontro além de historias de contos de fadas que me ajudam a pegar no sono deste pesadelo real em que insistimos chamar de vida.


"Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar"


Diz a canção, a cação que já é outro.

Assim como tudo na vida que muda, sofre mutações, se descobrem em cada gesto e vai fazendo diferença.

Tudo que sou já nem sei se sou mais, não sei o que tenho me tornado.

Ouço minhas vozes ocultas, me dizendo coisas que não quero ouvir, coisas que eu já sei, coisas que um dia poderá mudar.

Hoje tudo pode ser diferente basta eu saber o que quero ou o que não quero.

E continuarei ouvindo, ouvindo vozes interiores, vozes que não são minhas.

O meu medo me afasta da realidade, e me leva pro outro lado do medo que não me assusta, mas me faz adormecer pra todo o sempre.


Autoria: Renata Santos

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sentidos

Uma breve observação


Nem tudo que escrevo sinto.
Nem tudo que sinto escrevo.

Meu coração não está totamente aberto assim, é a beleza das minhas idéias que me inspiram, ou talvez alguns sorrisos que me intrigam, me fascinam, simplismente nascem em alguns belos rostos e me encatam.



Breve Observação feita por: Renata Santos